Na Maia, há um centro único na Península Ibérica que reabilita ouriços para os devolver à vida selvagem
O CRIDO – Centro de Recuperação e Interpretação do Ouriço, inaugurado em Junho, oficializa o trabalho que é feito, desde 2013, pela Amigos Picudos. A associação recebe centenas de pedidos de ajuda para recolher e tratar estes animais, muitos encontrados feridos e debilitados, e devolvê-los ao ecossistema.
Quando chegou ao cuidado de Clarisse Rodrigues, o agora roliço Eric, que tem 526 gramas, pesava apenas 80. Fora encontrado nas imediações do Estádio Municipal Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia, e teria cerca de uma semana. “Ainda não tinha nem os olhos nem os ouvidos abertos”, conta, ao PÚBLICO, a fundadora da Amigos Picudos. O dia de trabalho já chegara ao fim, mas, ao início da noite, a campainha de sua casa tocou com mais um pedido de socorro, provando que o trabalho de preservação e protecção dos ouriços selvagens é uma missão que urge cumprir a tempo inteiro. “Se o animal vem muito debilitado, não o vou deixar sozinho na incubadora na primeira noite”, justifica.
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