Coimbra de Matos: “Penso em ti, logo existo”
Amiga de António Coimbra de Matos, a historiadora Raquel Varela partilha as várias facetas que encontrou no psicanalista e professor, que morreu na quinta-feira, aos 92 anos. Era “um produtor de vinhos e um fazedor de homens livres”.
Qual é o sentido da vida? Coimbra de Matos fugiu sempre de respostas floreadas. Não tinha medo das contradições. Nem do contraditório. Há um sentido para a vida, muito para lá do hedonismo moderno, dos que furiosamente vivem um dia de cada vez... cada vez com menos horizonte. A resignação é desumana porque o homem, ao contrário dos animais, faz-se projetando futuro.
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