Homicídio em Albufeira: a sentença que condenou de mais e de menos

Numa noite, em Albufeira, Paulo estava a conversar com um amigo e foi espancado até perder a consciência numa rixa iniciada por um grupo de rapazes embriagados. Viria a morrer cinco dias depois. Deste caso, resultaram dois condenados por homicídio, que se dizem inocentes. Iúri foi considerado culpado a partir de um testemunho para memória futura feito de forma irregular; João foi incriminado a partir de um relato prestado à polícia, que a testemunha não foi capaz de repetir no tribunal. Já o rapaz do grupo que começou com as provocações e o que pontapeou Paulo, inanimado, foram ilibados.

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Fútil. Foi esse o adjectivo que a GNR usou no auto para descrever o motivo dos acontecimentos daquela madrugada de domingo de final de Verão. Faltariam dez a quinze minutos para as seis da manhã, do dia 3 de Setembro de 2017, quando, numa roulotte estacionada na avenida perpendicular à artéria dos bares e casas de diversão de Albufeira, a rua da Oura, uma onda de agressões varreu quem ali se encontrava para comer. O que começou com um rapaz a atirar fumo para cima de uma rapariga que não conhecia acabou com a morte de um homem de 35 anos, depois de ter estado cinco dias em coma.

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