“Nunca quis sair desta rua”, diz o português que vive há 64 anos em Cabo Delgado
Claudino de Abreu está em Moçambique desde 1957 e continua a ser português. Desde que chegou, nunca mais pensou em regressar. Nem mesmo agora, com toda a violência em Cabo Delgado: “Se vierem, olhe, vou para debaixo da cama”.
Há ruas do tamanho do mundo e homens do tamanho de ruas que se transformam no seu mundo. Claudino de Abreu veio de longe e acabou a adoptar como universo uma rua de Pemba que parece desaguar no Índico. Daqui pouco sai, daqui pouco o tiram.
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