No Porto, veste-se a camisola pela sobrevivência dos bares de rock e metal
Foram várias as iniciativas criadas para garantir que estes espaços de música ao vivo consigam aguardar por uma retoma. Com o apoio de frequentadores dos bares e bandas, entre leilões, donativos e concertos online, uma das formas de garantir as despesas correntes tem passado pela aposta no merchandising.
A 9 de Março de 2020, Hugo Almeida abria pela última vez as portas do Metalpoint, espaço de concertos pelo qual é responsável há quase 14 anos, sem saber quando poderia voltar a receber público. Pelo palco, tinha acabado de passar uma banda de hardcore francesa, quando o proprietário da sala dedicada ao som mais extremo já sabia que no fim-de-semana seguinte, por ordem da Direcção-Geral da Saúde (DGS), por força da pandemia, já não poderia funcionar. Para os dias seguintes, na agenda, estava marcado um festival de metal, que acabou por não se realizar. A partir daí, seguiram-se adiamentos e cancelamentos de outros concertos já agendados para o mesmo ano.
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