Marcos morreu na cela, António foi condenado. E as provas?

Marcos morreu numa prisão portuguesa. Ninguém sabe como, nem porquê. António partilhava com ele a cela e foi condenado por homicídio. As falhas deste caso são óbvias, mas os responsáveis da prisão, da PSP, da PJ, do Ministério Público, do Instituto de Medicina Legal e os juízes do Tribunal de Coimbra não as preveniram. António perdeu a liberdade durante mais de 13 anos e meio.

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“Eu nunca tirei a vida a ninguém”, garante António, sentado do lado de lá do acrílico que separa as mesas no “parlatório” improvisado, criado durante a pandemia de covid-19, na prisão de Vale de Judeus, em Alcoentre. 

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