O mundo está-lhes nas pontas dos dedos. Os ouvidos, é certo, ajudam. Mas a expressão “os nossos dedos são os nossos olhos” é a mais usada pelas pessoas cegas para explicar como “vêem”. O toque é fundamental e não há vírus que lhe retire importância. Porém, é esse mesmo vírus que torna o toque um risco. E eles sabem-no. “O receio, nós temo-lo sempre. Mas o que havemos de fazer?...”, pergunta Carminda Pereira.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.