“Zero”. Ministra diz que não há risco de Portugal não estar pronto para vacinar população para a covid-19

De visita ao norte, a ministra da Saúde afirmou que o plano de vacinação para a doença será apresentado “nos próximos dias”.

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A habitual conferência de imprensa com a ministra da Saúde decorreu na ARS Norte LUSA/ESTELA SILVA

A ministra da Saúde, Marta Temido, prometeu esta quarta-feira que o plano de vacinação para a covid-19 será apresentado “nos próximos dias”. Temido afirmou que o plano será semelhante ao que foi desenhado para outros países europeus e indicará quais serão os grupos que receberão as primeiras doses.

“Nos próximos dias, esse documento, em tudo semelhante aos que já conhecemos da Bélgica, da França, do Reino Unido e da Espanha, será também publicitado pelo nosso país e são muito semelhantes relativamente ao que definem sobre populações-alvo”. Segundo a ministra, Portugal cumprirá “a mesma lógica de definição”, dividindo os grupos prioritários “em função de grupo etário, de exposição a factores profissionais de maior risco e de imprescindibilidade para a segurança geral”.

Quanto à distribuição das vacinas, Marta Temido também esclareceu na conferência, excepcionalmente realizada na Associação Regional de Saúde (ARS) do Norte após uma visita por centros hospitalares na região, que qualquer plano de distribuição dependerá de mais informação por parte de entidades internacionais.

Segundo a ministra da Saúde, “todas as produtoras vão disponibilizar as entregas das vacinas nos próprios países e, portanto, a questão do transporte para Portugal não se colocará. Há depois a questão do armazenamento, muito provavelmente em um ponto único do país; temos soluções e planos para esse armazenamento e para distribuição das vacinas pelo país e do seu envio para as regiões autónomas”, garantiu Marta Temido.

O plano de vacinação está a ser desenvolvido pela Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19. Segundo Marta Temido, esta comissão não é nova, mas a equipa é recente e foi criada para lidar com “aspectos logísticos mais exigentes do que o comum” e com um “calendário de vacinação que ainda não conhecemos por completo”.

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