Dolly Parton ajudou a financiar a vacina da Moderna
Cantora norte-americana de 74 anos doou um milhão de dólares em Abril para investigação científica em prol da criação de uma vacina contra o novo coronavírus.
Ao que tudo indica, terá sido dinheiro bem investido. Em Abril, a cantora e ícone da música country Dolly Parton doou um milhão de dólares (mais de 843 mil euros) para investigação científica em prol da criação de uma vacina contra o novo coronavírus. Segundo o Guardian, esse montante contribuiu para desenvolver a vacina apresentada esta segunda-feira pela Moderna, e que apresenta uma taxa de eficácia de 94,5% de protecção contra o vírus que causa a covid-19.
A decisão da artista para contribuir para o avanço científico aconteceu depois de Naji Abumrad, amigo e investigador no Instituto de Infecção, Imunologia e Inflamação da Universidade de Vanderblit no Tennessee lhe ter explicado os “avanços entusiasmantes” que estavam a ser desenvolvidos no instituto norte-americano. Parton e Abumrad são amigos desde 2014, quando a cantora foi tratada no centro de Vanderblit depois de um acidente de viação.
Contactados pelo Guardian, os representantes da artista não comentaram a notícia. O donativo da cantora de 74 anos também contribuiu para estudos sobre a utilização de plasma convalescente em Vanderblit, onde são tratados doentes infectados com o plasma de outra pessoa que tenha anticorpos contra o vírus.
Segundo a Moderna, poderão ser produzidas mil milhões de doses da vacina até ao final de 2021. A notícia deu-se poucos dias depois do anúncio da vacina da BioNtech-Pfizer que mostra uma eficácia de 90%, mas que precisa de ser mantida a uma temperatura de 70 graus Celsius negativos, o que não se verifica com a versão da Moderna.