O estranho e secreto veto à lei contra a evasão fiscal pelas multinacionais
Há uma maioria, mas a lei não vai sequer a votos. Ou pior: há uma maioria, mas um ministro alemão consegue convencer o seu colega croata a votar de outra forma. Portugal mudou de posição, mas opõe-se a que os documentos da negociação sejam públicos. É assim que o Conselho delibera. Com secretismo e muito pouca transparência.
Gary Lineker não estava a descrever uma reunião do Conselho da União Europeia quando comentou a eliminação da Inglaterra nas meias-finais do Itália-90 com a célebre frase que previa que, “no fim, os alemães ganham sempre”. Mas esta conclusão é útil para uma história cheia de segredos e mudanças inexplicáveis, que envolve os governos da UE — de Lisboa a Zagreb, passando por Helsínquia e, é claro, Berlim.
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