Se soubesse o que sabe hoje, Valerio Gómez, de 60 anos, não teria colocado a sua mãe num lar para idosos. Aos 95 anos, foi uma das 20.300 vítimas mortais que a covid-19 fez nos lares de idosos em toda a Espanha desde o início da pandemia. O lar de Madrid onde se encontrava não deixou que o filho a retirasse nem permitiu que desse entrada num hospital. Estávamos em Abril, na fase mais aguda da pandemia, e as unidades de cuidados intensivos estavam a rebentar pelas costuras.
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