Greve climática
As vozes (e cartazes) que se erguem pelo clima ouvem-se nas ruas de todo o mundo
De cartazes na mão e máscaras na cara, os activistas climáticos saíram esta sexta-feira, 25 de Setembro, à rua por todo o mundo. Avisam que "não há planeta B" e exigem justiça climática. Na Suécia, Greta Thunberg marca presença com o cartaz de sempre — o mesmo que a acompanha desde o dia em que começou a faltar às aulas, em 2018, para protestar pelo clima, impulsionando jovens de todo o mundo a fazerem o mesmo. E milhares saíram mesmo, em Berlim (onde se concentraram 10 mil pessoas segundo as autoridades, 21 mil segundo a organização), Viena, Sydney, Nairobi, entre outros.
Em Portugal, os protestos pela crise climática foram marcados para cidades por todo o país. Em Lisboa, não faltaram cânticos, cartazes e t-shirts em defesa do ambiente. Com alguns percalços pelo caminho, a greve pelo ambiente arrancou pelas 16h no Marquês e reuniu cerca de 300 pessoas, que protestaram contra a falta de medidas e exigiram acção política pelo ambiente. "Não há vacina que nos salve da crise climática", diziam vários cartões.
No Porto, cerca de 30 manifestantes concentraram-se em pequenos grupos na Avenida dos Aliados, às 17h30. Ouviram-se cânticos que, com o passar da tarde, foram perdendo a força. À frente da Câmara Municipal, uma montra de sapatos simbolizou aqueles que, por restrições impostas pela pandemia, não puderam estar presentes. É lá que estão também os cartazes que exigem mudança urgente: por exemplo, “Transição energética, já!”.