A covid-19 na Palestina é um combate que ainda mal começou
O mundo atravessa uma das maiores crises sanitárias dos últimos anos. Se a covid-19 origina uma crise em Portugal, na Palestina agravou os problemas de um território que vive há décadas bloqueado e numa zona de conflito, dizem-nos algumas testemunhas.
Numa tarde de Agosto, a ocupação das esplanadas junto à Alameda, em Lisboa, parece voltar a aumentar. Numa delas está Dima Mohammed, natural de Ramallah, na Cisjordânia. É investigadora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e vive em Portugal há nove anos. Para quem vive a pandemia em dois lugares distintos (Lisboa e Cisjordânia), os impactos são “grandes” em qualquer dos casos, mas existem diferenças. “Os hospitais públicos na Cisjordânia estão completamente de rastos, com esta situação ficam ainda piores”, refere.
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