Aqui não há turistas nem nunca haverá. Chama-se avenida, mas é estreita, parece uma simples rua. Parece nem merecer que lhe chamemos avenida. Há uma fila interminável de carros no pára-arranca do semáforo, há autocarros a roncar num borborigmo cansado. Há um banco de betão onde há quatro dias mataram um homem ao meio-dia.
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