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O período, os bebés e a menopausa: “Nunca é assim tão simples”
A marca Bodyform lançou um vídeo para mostrar que os ciclos menstruais não são "assim tão simples". #Wombstories quer abrir a discussão em relação ao período e à fertilidade das mulheres.
"Contamos às raparigas uma história simples. Tens o período aos 12 anos. Repete-se a cada 28 dias. Vais ter de lidar com alguma dor. Depois tens bebés. Depois mais períodos. E depois, por volta dos 50, o teu corpo reforma-se. Mas nunca é assim tão simples." O projecto #Wombstories, que surgiu como anúncio da marca de produtos higiénicos Bodyform, quer contar as histórias reais de "amor e ódio" relacionadas com os ciclos menstruais, para que ninguém tenha de "esconder aquilo que sente".
Desde o prazer e a endometriose ("uma dor tão forte que é uma doença") ao desejo ter filhos e também de não os ter, o vídeo acompanha histórias paralelas com um elo de ligação: o útero. "A alegria do nascimento, a dor do nascimento e o silêncio devastador de um aborto espontâneo (...), os começos constrangedores e os fins da menopausa, que parecem uma montanha-russa", todas estas são histórias que "têm de ser ouvidas e partilhadas".
E são essas as experiências exploradas no site da Bodyform, com uma índole informativa que se divide em capítulos diferentes: o processo do ciclo menstrual, o aborto espontâneo, a realidade do parto, a decisão de não ter filhos, a endometriose, os tratamentos de fertilidade e a menopausa. O projecto #Wombstories apresenta ainda estatísticas com base em experiências reais e nos dados lançados pelo Serviço Nacional de Saúde britânico.
A Bodyform deixou ainda no site um formulário de partilha, com perguntas que vão desde o "Como descreverias as tuas menstruações?" ao "Se o teu útero fosse um local, como seria? Como uma sala confortável ou como um vulcão?". Na defesa da partilha e da "entreajuda", a iniciativa #Wombstories quer "ouvir histórias". Isto porque “nunca é simples”. “As histórias não vistas, não contadas e desconhecidas dos nossos períodos, vulvas e úteros são muito mais complexas e profundas.”
Texto editado por Ana Maria Henriques