Uma volta “deprimente” pelos bairros lisboetas em noite de Santo António
Com arraiais e festas populares informais proibidos, a noite de Santo António foi muito diferente do habitual nos bairros lisboetas. Para cumprir as regras houve poucas pessoas, parca decoração e muita polícia.
É Junho, mas não há sol no céu lisboeta. É Junho, e mais estranho ainda, são poucos os sinais de festa. “Nem o cheirinho a sardinha se sente…”, comenta Dora Beja, “enfim, para o ano há mais”, respondeu, resignada, Susana Videira. A noite de Santo António ainda não tinha começado e, na deserta rua da Bica de Duarte Belo, o desalento sobrepunha-se à habitual ansiedade e burburinho da tarde que antecede as Festas de Lisboa.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.