Trump parece pedir a Melania para sorrir para as câmaras
Depois de esboçar um pequeno sorriso, a primeira-dama retirou-se com o marido. O casal marcou o centenário do nascimento do Papa polaco, em Washington.
Donald Trump e Melania Trump marcaram presença no memorial de João Paulo II, em Washington, nesta terça-feira, durante o evento que marcou o centenário do nascimento do Papa polaco, numa altura em que o país está a ferro e fogo, em protestos que começaram depois da morte de George Floyd, provocada por um agente da polícia de Mineápolis. Num evento, que membros da Igreja Católica norte-americana apelidaram de aproveitamento político, Trump aparenta dizer à primeira-dama para sorrir para as câmaras. Ao que Melania reage fazendo um rápido esgar e voltando a fechar o rosto.
Enquanto há manifestações por todo o país, esta semana, as únicas vezes que Trump saiu da Casa Branca foi na segunda-feira, quando se dirigiu a pé até à Igreja Episcopal de St. John, que sofrera um pequeno incêndio durante os protestos, para se fazer fotografar de Bíblia na mão. Nesse dia, garantiu apoio total aos protestos pacíficos mas, minutos depois, permitiu que as forças de segurança recorressem a gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, de maneira a que pudesse ir ao templo evangélico em segurança.
Na terça-feira, o presidente voltou a um monumento religioso, desta vez a escolha caiu sobre os católicos, quando se dirigiu ao memorial de João Paulo II, também em Washington. Recorde-se que Karol Wojtyla nasceu a 18 de Maio de 1920. Ao longo do percurso, Trump foi vaiado pela multidão e, tal como no dia anterior, acusado pelas autoridades religiosas de aproveitamento político da crise que o país atravessa.
Desta vez, Donald Trump fez-se acompanhar pela primeira-dama, toda vestida de negro e com os habituais óculos de sol. Nas imagens, Trump é visto a murmurar algo a Melania antes de sorrir para os fotógrafos. Sem que a primeira-dama reaja, o marido volta a murmurar-lhe qualquer coisa, a que Melania force um pequeno sorriso que rapidamente desaparece.
Não é a primeira vez que a primeira-dama, mesmo sem falar, parece ter uma opinião. Tem-no feito noutras ocasiões como a viagem ao Ohio, em Fevereiro de 2018, onde parece recusar dar a mão do marido quando era publicamente discutido o caso extraconjugal de Trump com Stormy Daniels. Ou a primeira viagem oficial do presidente Trump, em Maio de 2017, na chegada de Israel, que Melania parece enxotar a mão do marido.
Texto editado por Bárbara Wong