Ingenuidade, inocência e ignorância na palma da mão

Com um percurso marcado pela poesia performativa, Raquel Lima lançou um conjunto de poemas escritos com o corpo e com a voz em mente. São 24 poemas no livro, 11 deles com performance áudio.

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Nuno Ferreira Santos

Ingenuidade Inocência Ignorância — três conceitos que, graças a Raquel Lima, nos cabem na palma da mão. Trata-se do título do seu primeiro livro, em nome individual, que encerra um capítulo e dá início a uma nova fase, para a autora. “Significa uma abertura para uma nova escrita, novas possibilidades de me ressignificar através da poesia. Mas, basicamente, é um fechar de um capítulo mais de poesia dita, um capítulo em que até me colocava mais contra o mercado editorial, contra a lógica das publicações, por achar que o mercado molda e transforma o cânone literário de forma, às vezes, muito conservadora”, esclarece a doutoranda do Programa Pós-Colonialismos e Cidadania Global no Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, cuja investigação se centra em oratura, género e movimentos afrodiaspóricos.

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