Criar um mundo livre de opressão

Saibamos escolher o mundo que queremos criar. Quanto a mim, farei por criar um mundo livre de opressão.

Há dias, olhando para os livros de O Senhor dos Anéis na minha estante, fui levado para dentro da Terra Média, para o momento preciso em que se torna inevitável reconhecer o regresso de Sauron, Senhor de Mordor, cerca de três mil anos depois de ter sido separado do seu “precioso”, o Anel do Poder. Recuo um pouco mais na história e vou até ao livro O Hobbit, quando o Conselho Branco ataca Dol Guldur, reagindo aos sinais que sugeriam que as forças do mal pareciam organizar-se de forma latente e misteriosa, sinais que só os mais atentos podiam detectar. Gandalf, Galadriel, Elrond, Saruman e outros do Conselho Branco acabaram por descobrir que, afinal, Sauron voltara ao comando das hostes de Mordor e que era seu desejo dominar todos os povos livres da Terra Média. Face ao poder da luz do Conselho Branco, Sauron abandonou Dol Guldur e regressou a Mordor. O Conselho Branco, apesar de consciente de que o mal regressara, continuou vigilante ao longo dos anos. E apesar disso, para quem conhece a história criada por J. R. R. Tolkien, o zelo não foi suficiente para deter a ascensão do mal.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.