De quarentena como o resto da Itália, um poeta une o seu país — por telefone
Com Itália, epicentro do surto de covid-19 na Europa, sob dura quarentena, o poeta Franco Arminio decidiu deixar o seu contacto telefónico nas redes sociais para quem quisesse desabafar. Os relatos que lhe chegaram aos ouvidos são emocionantes e fazem temer o futuro de incerteza num país abalado pela doença.
O poeta estava preso em casa, como toda a gente em Itália, a dormir pouco, agitado com uma sensação de emergência e apatia e a perguntar-se como preencher o tempo. Então, no fim-de-semana, publicou o seu número de telemóvel nas redes sociais. Era um “velho hipocondríaco”, disse, e queria falar. Qualquer um podia ligar-lhe. “Estou disponível todas as manhãs, das nove ao meio-dia”, escreveu Franco Arminio.
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