Uma década prodigiosa e aterradora
Revisitámos os acontecimentos mais marcantes da década pelo olhar de José Miguel Júdice, ex-advogado e agora árbitro de litígios e ensaísta. É o olhar de alguém que vê a desaparecer tudo aquilo que nos podia tranquilizar — um tempo de “grandes desvarios”.
A História não dá saltos, mesmo quando assim parece. Mesmo as revoluções são pós-revolucionárias. E a separação do fluir histórico em períodos de dez anos é estimulante, mas seguramente simplificadora; e, por isso, sempre frágil como categoria de entendimento.
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