Quando se espreita pelas portas envidraçadas, emolduradas de negro, vêem-se duas arcadas e um balcão que as abraça, pintado em tons de azul, como são as paredes. No balcão, e por cima dele, numa prateleira suspensa, estão espalhadas garrafas, copos, acessórios e máquinas. Embora de aspecto elegante, há uma certa descontracção na decoração, que é completada, mais atrás, com mesas de tampo de mármore e cadeiras vermelhas. As boas-vindas são dadas pelo barman e não por um recepcionista, mas não nos enganamos na entrada. O lobby do hotel fica no interior do edifício e foi intencional ali fixá-lo, num local de passagem. A ideia dos proprietários é que o espaço seja não só usado pelos turistas, que chegam a Lisboa para pernoitar, mas também pelos locais. É que o Esqina tem a ambição de ser um espaço de convívio e de arte.
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