Transportes públicos: baixam os passes, sobem as queixas
Cinco meses depois de ter entrado em vigor o Programa de Apoio à Redução Tarifária nos transportes públicos, os utentes sobem os tons das queixas, sobretudo agora em que as aulas já começaram e o fluxo atingiu o seu pico. O PÚBLICO fez um balanço do impacto deste programa no Porto e em Lisboa e a conclusão é a mesma: a oferta não está ajustada à procura.
Em hora de ponta são muitas as pessoas que esperam pelos transportes que as levam de regresso a casa, seja nas paragens de autocarro, no metro ou nas estações de comboio. As caras não são de satisfação. Ou porque a espera é longa, ou porque o transporte já vai cheio e têm de esperar pelo próximo. Há casos de pessoas que esperam mais ainda, pois alternam entre meios de transporte, como é o caso de Ricardo Filipe, de 24 anos, que vive no Porto e tem de esperar “15 minutos para apanhar o próximo autocarro”, após ter chegado, de metro, à estação de Campanhã.
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