Maridos de pouco alcance
Ivone Mendes da Silva, neste seu segundo livro, produz uma espécie de inversão do diário.
Uma das pragas contemporâneas (já incluindo a da palavra “contemporâneo”) é a do enxame de livros onde não passa a mais pequena noção do que seja escrever. Livros em que o autor apenas quer pôr o livro no rol dos seus feitos, sem que, lá dentro, se encontre uma página cuja escrita se imponha só por si.
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