Nova Zelândia
“O cinto de segurança salvou-lhe a vida”: campanha recria ferimentos em sobreviventes de acidentes
São apenas dez em centenas: Belted Survivors (“Sobreviventes com cinto de segurança”, numa tradução livre) é a nova campanha da Agência de Transportes da Nova Zelândia que dá a conhecer dez histórias reais de sobreviventes como alerta para o perigo da não utilização do cinto de segurança, cuja versão de três pontos está a celebrar 60 anos.
A iniciativa surge no rescaldo de um estudo do Ministério de Transportes da Nova Zelândia que contabilizou 30 mortes anuais nas estradas por falta de cinto de segurança. Mas o desrespeito pelo cinto não se limita ao território neozelandês. Em Portugal, só em Fevereiro último, a GNR registou quase 2000 infracções por falta ou incorrecta utilização do cinto de segurança.
O site da campanha apelou aos visitantes para partilharem as suas histórias de sobrevivência em colisões rodoviárias. Das centenas de respostas, dez foram seleccionadas para serem cara (e corpo) do projecto. Com a ajuda de uma equipa de maquilhagem e efeitos especiais, os ferimentos foram recriados para um retrato mais aproximado do estado pós-acidente.
Cada uma das fotos é acompanhada de um curto vídeo com o processo de maquilhagem, a data do acontecimento e ainda um breve texto a explicar a colisão e os eventuais danos. São dez histórias diferentes, mas com um final comum: “O cinto de segurança salvou-lhe a vida.”