A Nova Iorque de Diogo, “uma soma de tantas partes”
Pela lente de Diogo Paulo, já passaram os bairros emblemáticos de Nova Iorque, locais e edifícios icónicos – como o Flatiron Building, a Brooklyn Bridge, Central Park e o Grand Central Terminal —, e até as montanhas de Catskill, nos Apalaches. Quando em 2013 se mudou para a Big Apple, Diogo não adivinhava que cinco anos depois os retratos que tira desta cidade lhe valessem 105 mil seguidores no Instagram e propostas profissionais.
“O Instagram apareceu de forma mais séria no meu dia-a-dia na altura em que vim morar para Nova Iorque – tudo era novo, tudo era incrível e de uma dimensão que eu precisava explorar”, explica Diogo, director de arte de uma multinacional. Começou por capturar a cidade de várias perspectivas e a várias horas do dia e a certo ponto fez sentido passar da “fotografia de Instagram” para a “fotografia profissional”, o que lhe acabou por trazer clientes, viagens e projectos desafiantes.
Na “cidade que nunca dorme” atraiu-o a diversidade, os milhares de coisas a acontecer dia e noite e como a cidade “é uma soma de tantas partes”. Para Diogo, estes factores tiveram (e têm) “um efeito muito desafiante e motivador”, sobretudo por trabalhar como criativo. Licenciado em Design de Comunicação, Diogo trabalhava em Lisboa mas viajava para a Nova Iorque frequentemente por motivos profissionais e, dada a oportunidade de aí se estabelecer, não hesitou.
Aos 34 anos, Diogo afirma ter ainda muitos objectivos por cumprir e "uma to do list interminável" de coisas que gostava de fazer, explorar, aprender e viver.