JSD, jovens e política
Estar na JSD é garantir que a nossa geração tem direito a participar na definição do seu futuro.
Vou assumir que, se começaste a ler um artigo com este título, és alguém com quem posso falar sobre política. E ainda bem! A política está a precisar de jovens. Aliás, tem o desafio de se rejuvenescer e eu quero mostrar-te por que razão é que os jovens devem responder a esse desafio e é na JSD a melhor forma de o fazerem.
1. Não há temas de jovens: tudo nos diz respeito. Desde discutir a ideia da substituição dos manuais escolares em papel por manuais digitais ou defender a redução de impostos para jovens até aos 30 anos. Tem tudo que ver connosco.
2. Não se resolvem problemas novos com políticas velhas. Queremos uma nova forma de estar na política, com gente nova e novas ideias. Um país de futuro constrói-se com a opinião de todos a olhar para a frente. Não podemos continuar com uma “escola do século passado” a preparar o nosso futuro.
3. Defendemos que, independentemente do sítio onde nascemos ou do material de que é feito o nosso berço, a JSD não vive para a igualdade de resultados mas sim para a igualdade de oportunidades, para que cada um consiga ser exatamente aquilo que quer ou sonha ser. Se nasceste em São João da Pesqueira ou em Matosinhos, pouca importa. É aquilo que fizeres na vida que vai determinar aquilo que serás.
4. Somos pela liberdade. Não impomos a doutrina do pensamento único. Nos temas fraturantes como as drogas, a eutanásia ou a prostituição, não impomos uma verdade absoluta. Queremos debatê-los mas sem nos apropriarmos da consciência de ninguém. E já agora, para nós não há temas proibidos nem realidades estáticas, tudo se pensa, tudo se discute e tudo se questiona.
5. Exigimos que nos ouçam. Porque a nossa geração conta. Se somos a geração mais preparada de sempre e a educação deve estar centrada nos alunos, como é que não são ainda os alunos também a avaliar os professores?
6. Porque somos como tu. Não somos donos da razão, nem sabemos tudo. Temos, porém, a certeza para onde queremos ir e temos a consciência de que, enquanto o tempo nos tira a juventude, também nos vai trazendo o futuro. E é por isso que queremos discutir o Rendimento Básico Incondicional e o Modelo Social do Futuro.
7. Para nós não há temas que pertençam a um determinado partido ou grupo político. A Ação Social e a Cultura, por exemplo, não são propriedade da esquerda. As pessoas são a nossa maior preocupação. Queremos o reforço das bolsas de estudo e a criação de um cheque-cultura, oferecido aos jovens dos 15 aos 25 anos de idade, que sejam descontados no preço de acesso a museus e outras instituições culturais, bem como a eventos culturais.
8. Aqui não há preconceitos ideológicos. Defender que a Saúde ou a Educação devem ser garantidas a todos não é o mesmo que dizer que todos os serviços associados devem ser do Estado. Para a JSD, o que nos interessa é a qualidade dos serviços prestados e não se o Estado é dono de mais hospitais ou de mais escolas. Por que é que não devem as empresas estar envolvidas na gestão das escolas profissionais? Por que é que se devem construir mais hospitais públicos quando há hospitais privados que podem prestar o mesmo serviço em melhores condições?
9. Porque em seis anos fomos a única juventude partidária que teve eleições disputadas com dois candidatos à liderança nacional, mostrando que não há lógicas impostas, nem pensamentos únicos, nem dinastias. Na JSD, há sempre alternativa e espaço para fazer diferente.
10. Fazemos parte do PSD, mas não somos a caixa-de-ressonância do partido. A nossa prioridade é garantir um futuro melhor para as novas gerações. A política não se limita a uma juventude partidária, mas é aqui onde podes começar a mudar tudo aquilo que achas estar errado no concelho ou no país onde vives. Estar na JSD será garantir que a nossa geração tem direito a participar na definição do seu futuro.
A autora escreve segundo o novo Acordo Ortográfico