No universo da finança, da arte contemporânea, da moda, do jornalismo, do direito ou da academia existem códigos próprios. Cada expressão da vida social tem os seus rituais de comunicação. Uns têm pavor de entrar nas finanças porque não conseguem descodificar os mecanismos burocráticos da economia. Outros quando se confrontam com um quadro de Jackson Pollock indignam-se por não terem ferramentas de conhecimento que lhes permitam decifrar o que visualizam. Todos os instrumentos exclusivos de comunicação existem para supostamente facilitar essa mesma comunicação, mas muitas das vezes parecem entravá-la. Como ser compreendido num mundo atulhado de signos que nem sempre entendemos e transmitir complexidade com alguma clareza e simplicidade?
As formas exclusivas de comunicação é o tema do décimo Catinga, programa semanal, todas as segunda-feiras, de Nástio Mosquito e Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas.
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Créditos:
Jingle – Apache