PS remodela direcção e Ana Catarina Mendes fica como secretária-geral adjunta
Socialistas reúnem Comissão Nacional este sábado para criar comissão permanente e separar a liderança partidária do Governo.
A entrada em função do novo Governo vai levar António Costa a fazer alterações na liderança do Partido Socialista. O secretário-geral do PS agendou para este sábado uma reunião da Comissão Nacional, em Lisboa, para aprovar uma remodelação de nomes no secretariado nacional. A mais relevante é a votação da deputada e vice da bancada parlamentar, Ana Catarina Mendes, como secretária-geral adjunta.
A justificação é separar a liderança partidária da liderança do Governo. No último congresso do PS, António Costa anunciou na sua intervenção de abertura que, se fosse nomeado primeiro-ministro, iria propor a eleição de um secretário-geral adjunto que garantisse “a vitalidade da vida do partido para além da ação governativa". A Comissão Nacional deverá ainda criar uma Comissão Permanente, para servir de "núcleo duro" do executivo partidário.
Da mesma forma, deverão sair do secretariado os elementos que foram chamados a cumprir funções no Executivo de António Costa. Nessa condição estão Fernando Rocha Andrade, que foi para secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Jorge Gomes, que assumiu a pasta da secretaria de Estado da Administração Interna, e Graça Fonseca que ficou com o pelouro da Modernização Administrativa.
Na mesma altura em que o secretário-geral e primeiro-ministro trata de reorganizar a sua liderança, a distrital de Lisboa (FAUL) organiza uma convenção que tem como tema “Uma Visão Estratégica para a Região de Lisboa”. Em Rio de Mouro, Sintra, vão concentrar-se seis ministros e cinco secretários de Estado do actual Governo. Entre estes estarão o ministro das Finanças, Mário Centeno, o ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, o da Economia, Caldeira Cabral, o ministro da Ciência e Tecnologia, Manuel Heitor, a do Mar, Ana Paulo Vitorino, e o do Ambiente, Matos Fernandes.