A projecção, com distribuição de indecisos, leva a um aumento de 1,2 pontos no BE da Catarina Martins, e a quedas de um ponto do PaF, 1,2 pontos do PS e meio ponto na CDU (a coligação do PCP com os Verdes).

A coligação de Passos Coelho e Paulo Portas obtém 37,9%, menos um ponto do que no anterior inquérito e o seu pior valor desde segunda-feira, quando ultrapassou a fasquia dos 40%. Os socialistas de António Costa situam-se nos 32,9%, o mais baixo resultado desde o início da série.

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Deste modo, a diferença entre as duas principais forças na disputa para as eleições legislativas de 4 de Outubro aumenta em 0,2 pontos, passando a ser de cinco pontos percentuais, a maior desde o início destes estudos e acima da margem de erro, que é de 3,1%.

Também a CDU cai meio ponto para 7,8%, enquanto a subida do Bloco lhe atribui 6%. A distribuição do voto nos outros partidos aumenta meio ponto, para 4,5%, e há um incremento de um ponto nos brancos e nulos, que passam a ser 10,9%, o valor mais alto da série. Curiosamente, a subida do BE é percentualmente igual à descida do PS. Já a queda da CDU corresponde ao aumento de meio ponto na projecção de voto noutros partidos.

No inquérito de hoje, para o qual foram realizadas 1017 entrevistas e cujo trabalho de campo decorreu entre 20 e 23 de Setembro, os socialistas ganham, pela primeira vez, ao PaF entre os eleitores de 18 a 34 anos, mantendo-se a coligação à frente nas outras duas faixas etárias: dos 35 aos 54, e dos 55 e mais anos. Por regiões, Passos e Portas ganham no Norte, Centro, Lisboa e Algarve, enquanto o PS continua à frente no Alentejo.

Entre os partidos sem representação parlamentar, o PCTP/MRPP tem 0,8% e existe um empate entre o Partido Democrático Republicano de Marinho e Pinto e a coligação do Partido Trabalhista Português e Agir. Contudo, é um universo de votos com pouco significado.

Ficha técnica

Sondagem realizada pela Intercampus para TVI, PÚBLICO e TSF com o objectivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional incluindo a intenção de voto para as próximas eleições legislativas de 2015. O universo é constituído pela população portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal continental. A amostra é constituída por 1017 entrevistas, recolhidas através de entrevista telefónica, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). Os lares foram seleccionados aleatoriamente a partir de uma matriz de estratificação que compreende a Região (NUTS II). Os respondentes foram seleccionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruzou as variáveis Sexo e Idade (3 grupos). Os trabalhos de campo decorreram entre 20 e 23 de Setembro de 2015. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 3,1%. A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 58,1%.