Beck: queres dar cor à tua scooter?

Paula teve a ideia, a família ajudou-a a pôr o projecto sobre rodas. Beck é uma marca 100% portuguesa e veio para vestir motas portuguesas às riscas, bolinhas ou estampados originais

Jorge Figanier Castro
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“Era uma vez um conjunto de scooters estacionadas lado a lado. Em comum tinham o assento preto. Imaginámo-los com cor.” Em 2013, Paula imaginou uma história: vestir motas portuguesas e diferenciá-las com cores e padrões exclusivos. Hoje, a ideia cresceu e Beck — uma mistura de back (costas) e bench (banco) — ganhou forma, dando origem a uma marca 100% portuguesa, sediada no norte e desenvolvida em meio familiar.

Fausto Carvalho, filho da criadora e responsável da parte financeira e IT, recorda a altura em que a mãe teve a ideia: “Estava a descer o Chiado e ao ver uma série de scooters pensou como seria dar cor e personalidade a cada uma delas”. Desde então, decidiu avançar com o mesmo objectivo: criaram capas que dessem, simultaneamente, “um toque original” mas que protegessem também “os bancos do calor e dos estragos”, revelou ao P3.

As capas, destinadas a todas as scooters de 50 e 125cc, contam com mais de 25 modelos distintos e variam entre monocromáticas ou com diferentes padrões. Há estilos para todos os gostos: algumas às riscas inspiram-se no Verão, outras douradas e prateadas destinam-se a todos os que preferem a noite e ambientes mais urbanos. A capa é inserida debaixo do banco, num processo “muito simples” de encaixe, garante.

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Para já, os interessados apenas poderão adquirir o produto online, mas Fausto já pensa na possibilidade de “terem pontos de venda no futuro”. Com preços entre os 18 e os 22 euros, as capas são produzidas em poucas unidades de modo a haverem “poucas motas iguais” e tornar o produto mais exclusivo.

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Para já, os criadores esperam “que o mercado os eduque” em relação às preferências dos consumidores, mas já há vontade de expandir a marca e levar Beck a patamares internacionais. A personalização dos modelos também é uma hipótese no futuro e Fausto Carvalho acredita no potencial do sector em Portugal: “Temos o tempo necessário, somos um país agradável e por isso acredito que se trata de um sector em crescimento”.

Texto editado por Luís Octávio Costa 

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