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Eles insistem em fazer o que gostam no país onde nasceram
Os jovens Joel Sines, Daniel Eime, Pedro Bragança e Nuno André Monteiro partilham o mesmo objectivo: fazer da arte a sua profissão. Uns já consideraram sair do país, mas resolveram ficar. Outros põe essa hipótese completamente de lado. O arquitecto Pedro Bragança, dos Dome Architecture, afirma ainda que para se ter sucesso em Portugal, no campo da arte, é necessário trabalhar o quádruplo e receber metade daquilo que se espera ganhar (o que já não é muito). O trabalho pode teimar em surgir, mas persistem. Combinam a actividade artística com trabalhos “freelancer”. Os obstáculos estão lá, mas dizem não haver maior recompensa do que a de trabalharem no meio em que se formaram, e de que gostam.